terça-feira, 5 de julho de 2016

Karol Conka - É o poder



Se tem uma mina poderosa no rap nacional, é ela.
Aquela Karol que chegou de Curitiba por volta de 2010 como quem não queria nada, vem conquistando o mundo.
Quem não lembra da Karol de antigamente, vale a pena dar aquela procurada básica no youtube e ouvir "Melhor que se faz". No mundo do Rap, o tempo só para pra quem para no tempo. A velocidade assusta e muitos ficam pra trás, o que não é o caso dela. A transformação dessa mc é uma das mais surpreendentes que eu já vi, pois de repente ela virou não só um ícone da música, mas da moda também.
Karol desde o início teve a sorte de encontrar grandes parceiros, que impulsionaram a sua carreira (como o produtor musical Nave) e abriram trilhas para o caminho certo.
Foi em 2013 que ela chegou pesado com o álbum Batuk Freak, mostrando que não estava na cena para brincadeira. Com várias indicações no Prêmio Multishow e VMB, parcerias musicais fora do Rap e turnês na Europa, cada clipe lançado por ela é um tombamento.
Agora ela faz parte do mesmo time do Tropkillaz, Filipe Ret e Cachorro Magro, no selo Buuum, do conceituado dj e produtor Zegon em parceria com a Skol Beats.

No último dia de junho, saiu o clipe do single "É o poder", que começa com uma boa batucada de escola de samba.
Como eu já esperava, a Karol não economizou no figurino, com nítidas influências de divas internacionais. Ela sabe chamar atenção no visual e dessa vez teve ajuda de bons estilistas.
Juntando a sua personalidade única e todos esses looks,
já pode ser considerada a rainha dos gays.

Esse som é de empoderamento e passa um recado bem direto pros "faladores".
A letra agressiva é sobre essas figuras tão conhecidas do Rap nacional: os recalcados, famosos haters. Cheia de indiretas e cheirando à tretas, a música é basicamente sobre "façam mais e falem menos", ou melhor "o mundo é de quem faz".



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